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terça-feira, 8 de setembro de 2020

A BIBLIOTECA DE ALEXANDRIA

 


A nossa viagem cultural começa por ALEXANDRIA, cidade portuária, situada ao norte do Egito fundada por ALEXANDRE MAGNO, O GRANDE, que fez dela a sua capital, enquanto conquistava o grande império da Macedônia.



Alexandre O grande, como é conhecido, assumiu o trono em lugar de seu pai e comando do exército. Ao seu comando, construiu um império conquistando território em toda península balcânica no perímetro do mar mediterrâneo. Mas para além de uma dominação econômica e política, se dedicou a uma dominação cultural, difundindo o helenismo, que é a fusão da cultura grega com as dos países que ele conquistava. Ele era pupilo de Aristóteles, fundador do Liceu, o primeiro sistema de universidade para a junção de um conhecimento combinado e também um entusiasta politeísta, consultando as tradições místicas para consultar os deuses através dos seus oráculos. Ele acreditava ser a própria encarnação de um deus, que o dava invencibilidade nas batalhas.


Quando Alexandre morreu, o seu reinado foi divido em duas linhagens de generais: As dos Ptolomeu I que ficou com a parte sul do império, incluindo o Egito e os Seleucos que ficaram com a parte norte. Com a morte de Alexandre, também terminou o período helenístico que representava a ode pelo politeísmo, o sincretismo cultural e começou o predomínio da era medieval que veio junto com a era cristã. Ou seja, a crença em um único deus, o monopólio do conhecimento pela igreja e as grandes batalhas e cruzadas medievais por território.


Imagine que os Ptolomeus que eram mais inclinados ao modelo de MAGNO e atribuíam as conquistas a um conjunto deuses, e absorvia a cultura de outros povos, enquanto os Seleucos estavam mais imbuídos pela era medieval, em que a partir daí construiu toda a Europa. E aqui é possível conjecturar como o declínio do helenismo, com um pano de fundo político culminou na destruição do que foi a primeira e maior biblioteca do mundo. Com um acervo de quase 1 milhão de livros ou pergaminhos ,sua fundação foi atribuída a Ptolomeu I ,em Alexandria, que como era uma cidade portuária, obrigava todos os navios a permitir a transcrição dos pergaminhos que viajavam com eles. A biblioteca, que também podia ser um templo que contemplavam vários deuses, passou por vários processos de degradação, que destruíram grande parte do acervo original mas que é incerto como isso aconteceu.




Por fim, em 1991, com o patrocínio da UNESCO, projetado por uma equipe norueguesa e o então presidente do Egito, a biblioteca foi reconstruída e hoje abriga um centro cultural, junto de um acervo por volta de 2 milhões de livros.

Ela fica localizada a 17 minutos do aeroporto internacional de Alexandria, em um quarteirão que abriga universidade de direito e artes, a Escolástica de Alexandrina e um Planetário Science center, além de alguns monumentos e pontos turísticos, próximos.


Saiba mais em: Como chegar em Alexandria

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