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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

A terra do excluídos


A maioria dos países que foram colônias e utilizava o trabalho escravo para aumentar os lucros da produção com a exportação, são aqueles que hoje conhecidos como subdesenvolvidos.

É o caso do Brasil, que foi colônia de exploração. Mas quais as influências diretas que isso tem no assunto sobre imigração? No Brasil também houve imigrantes europeus, além dos portugueses. Primeiro porque nessa época os ingleses já pressionavam pela abolição da escravatura e em segundo lugar a realeza de Portugal fugiu para o Brasil após a invasão francesa, para se refugiar no Rio de Janeiro, lugar escolhido para ser a nova sede do país.  Só que o rei olho pela janela e viu muitos negros. E como o objetivo de “embranquecer” o país, começou a incentivar a imigração para substituir a mão de obra escrava, desta vez como trabalho remunerado. Uma vez que a escravidão foi abolida a chegada de cerca de 5 milhões de novos habitantes, o contingente populacional se intensificou principalmente no Rio de Janeiro e São Paulo. As viagens eram pagas pelos proprietários de terra onde trabalhariam e pelo governo. Um contrato era assinado antes de conhecer onde iriam trabalhar.



O problema é que toda a publicidade feita na Europa era propaganda enganosa oferecendo vantagens ilusórias. O contrato só beneficiava o patrão e isso deu origem a conflitos e a fuga das fazendas antes do término do acordo. Os que podiam, voltavam ao país de origem ou para outros países da América. Dos 5 milhões de imigrantes,dois milhões retornaram para a terra de origem. Mas e o que não podiam voltar? Instalavam-se aos redores, juntamente com os ex-escravos. 




E assim o Brasil se tornou metade livre e metade terra dos excluídos. Daí nascem vários clichês que até hoje persistem como: “com quem você pensa que está falando?” ou ”porque esse neguinho ganha mais do que eu?” "eu que deveria estar no lugar dele,afinal eu sou branco" frase clássica dirigida aos ‘inferiores excluídos’. Além de alguns direitos básicos que são tratados como privilégio. Morar aonde  muitas vezes o saneamento básico não chega, os serviços são de péssima qualidade e a moradia improvisada.




Ao olhar os morros e favelas cheias de negros e nordestinos sem oportunidade, porque alguém disse que eles não tinham que ter oportunidade de trabalhar e eles não têm que ter o privilégio de receber salário, assim como eram os escravos. Mas as pessoas têm que viver, por isso dá o seu jeito de fazer as coisas acontecerem. Seja legalmente ou ilegalmente,através do tráfego de drogas principalmente e de armas são uma instituição organizada. Ou seja, a capacidade de trabalho é toda voltada para o crime, alimentando ainda mais o preconceito contra os excluídos. ‘O crime não é coisa de gente branca, é coisa de negro vagabundo’.


Quando se trata de um país para outro, são poucos os países que incentivam a chegada de estrangeiros para moradia permanente. A maioria que incentiva isso é porque o povo local está envelhecendo e precisa renovar e manter uma população economicamente ativa. Mas não podemos esquecer que o transporte ilegal de pessoas também existe, como forma de contrabandear drogas e para a prostituição ilegal , que são um negócio paralelo com lucros altos. E esse é, dentre outros motivos que faz com que a entrada no país não seja facilitada.



Para finalizar por hoje, um pouco de humor porque esse vídeo é muito engraçado!

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